Cerca de 15 ônibus e micro-ônibus da Polícia Militar, lotados com 439 bombeiros presos após ocupar o Quartel Central, deixaram o Batalhão de Choque da PM, no centro do Rio de Janeiro, no fim da manhã deste sábado (4) e seguiram para a Corregedoria da PM, em Neves, São Gonçalo, região metropolitana do Estado.
Eles foram acomodados em um gramado, onde chegaram a se posicionar estrategicamente para formar a sigla SOS (pedido de socorro). Segundo um dos líderes da manifestação, o bombeiro Daciolo, ele e alguns companheiros detidos farão uma greve de fome como resposta à prisão.- Estamos sem comer e beber água. Não sei o que vai acontecer. Somos trabalhadores, Isso é uma vergonha.
Rumores de que unidades do Corpo de Bombeiros estariam paralisadas foram desmentidos nesta manhã pelo comando geral. Em nota, o órgão informou que a rotina de atendimento à população está mantida. Postos de salvamentos dos grupamentos marítimos, assim como quartéis, unidades de atendimento de urgências e emergências (Samu/GSE) e serviços de socorro (combate a incêndios, salvamentos, desabamentos etc) estão operando normalmente. Ainda de acordo com o comunicado, os substitutos dos bombeiros detidos pela Polícia Militar já assumiram seus postos desde o início da manhã na troca normal de plantões.
