Amor, Ódio e Dor !

Não é a durabilidade do amor que me define, mas sim meus sentimentos, e a intensidade com que expresso eles. Tenho dois sentimentos que me corroem, o Amor e o Ódio. Eu amo e ao mesmo tempo odeio, mais não tenho controle e deixo que essas duas forças me destruam a cada dia. Posso até ser dono dos meus atos, mas não sou dono dos meus sentimentos, não posso engaiolá-los  e fingir que nada sinto,  nem  fechar meus olhos diante deles, meus maiores pensamentos contradizem minha concepção, me arrisco  e me jogo ao destino, procurando o que acho que não existe . Não vou estatizar meus desejos, eles são apenas meus, sou independente e confiante, gosto de ser revolucionário; sou guiado por grandes sentimentos e generosidade, tenho ternura pelo que sou e respeito pelo o que eu venha a ser.

Um nó chamado angústia nasce no meio do meu repouso e tira meu sossego; na lembrança apenas momentos, e de repente tenho um momento de intuição, meu coração dá um pulinho no futuro e volta, não demora até que tudo que pensei se realize,  até que uma interrogação, uma exclamação, uma vírgula, até mesmo um ponto chamado interesse, me motiva a agir e  a correr atrás do que meu coração realmente quer, porém meu coração é bruscamente parado por uma clava gigante chamada orgulho, e acaba  me impedindo de ir em busca da felicidade . Mas uma força maior chamada esperança, me diz que algum dia terei você de volta.. . Dói, mas temos que aceitar, é preciso conhecer a tristeza para saber se a felicidade vale realmente a pena. O depois do amor não é o ódio, o depois do amor é apenas a dor, cabe a nós aprendermos a lidar com isso. Não há uma estrada real para felicidade, mais sim caminhos diferentes .
 Continuo optando pela tese de que o ser humano, ainda por mais que falho, é o mal necessário, e sempre representará a parcela frívola da vida .